Controle financeiro 2 de dezembro de 2020 | Por Tabata Martins

Por que trocar de dívida?

Como te ensinamos na semana passada, a chamada ‘troca de dívida’, que, tecnicamente, é nomeada de portabilidade de crédito, é possível de ser solicitada a qualquer momento, sendo, inclusive, um direito dos clientes pessoa física e jurídica de bancos e demais instituições financeiras. Mas, você deve ter ficado se perguntando: por que trocar de dívida? Bom, a resposta está neste post, que foi escrito exatamente para lhe explicar isso.

Pagar menos juros

O principal objetivo da troca de dívidas é, com certeza, pagar menos juros e, consequentemente, não perder dinheiro. Mas, para que entenda melhor, confira, abaixo, o exemplo que separamos para você.

Pense que você fez um financiamento de um imóvel em 2015 por meio do Banco A, sendo que, neste ano, a taxa de juros do Brasil estava em um de seus patamares mais altos da história. Com isso, o seu contrato do financiamento do imóvel foi feito com base nessa taxa e, portanto, nos próximos 20 a 30 anos, você estará atrelado à essa taxa. No entanto, neste ano de 2020, em que as taxas de juros estão muito baixas, o Banco B está ofertando um financiamento de imóveis com uma taxa da metade do valor da taxa do seu financiamento no Banco A. Sendo assim, a opção de você transferir a sua dívida do Banco A para o Banco B com a nova taxa de juros é uma boa. Afinal, dessa forma, irá conseguir reduzir sua dívida como um todo.

Portabilidade de crédito é um direito

Atenção! A portabilidade de crédito é um direito. Portanto, o banco ou outra instituição financeira ‘dona’ do seu financiamento não pode recusar a sua ‘troca de dívidas’. No entanto, o banco que irá receberá a dívida não é obrigado a aceitá-la sem que essa dívida esteja de acordo com suas condições internas.

Ou seja, se você tem uma dívida baseada em um empréstimo financeiro, por exemplo, é muito difícil de conseguir a portabilidade de crédito para um novo banco que ofereça uma taxa menor para financiamentos de imóveis, uma vez que as condições são bem diferentes, a começar pelo fato de que o financiamento imobiliário requer um imóvel como garantia e o empréstimo da financeira não possui. Sendo assim, pesquise bastante antes de tomar qualquer decisão, mas não se esqueça que a chance de conseguir trocar sua dívida por uma com taxas melhores é bem alta!

Convencido de que a ‘troca de dívida’ é uma boa opção? Então, clique aqui e saiba mais sobre essa alternativa.

Por Tabata Martins, Jornalista da Mais Previdência, e Pedro Furtado, Financista e colaborador.